quinta-feira, 28 de junho de 2018

Atividade Econômica do Brasil e da Economia Mundial


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Para falarmos a respeito de economia, é importante salientar que existe a sua forma micro (que estuda o resultado de mercados na sua forma singular) e a macro (que estuda o resultado de todos os mercados). É na macroeconomia que os governos buscam aumentar o nível de empregos, estabilizar preços, controlar a renda e obter crescimento econômico.
O Brasil e o mundo são movidos pela atividade econômica, que afeta diretamente seu povo local. Desde o final da segunda guerra mundial, até os anos atuais, muitas foram as mudanças em países de todas as regiões do planeta. Crescimento e crises mudaram a “cara” do mundo, especialmente durante a chamada “Guerra Fria”, quando o mundo se dividiu em países capitalistas, que tinham como modelo econômico e político, os Estados Unidos, e os comunistas, que eram seguidores da linha econômica e política da extinta União Soviética.
Nos anos 60 e 70 essa disputa cresceu substancialmente, principalmente nos países da América do Sul e Central, quando muitos jovens, intelectuais e artistas abraçaram o conceito esquerdista, provocando num primeiro instante, um impacto na forte estrutura capitalista que o Brasil e outros países já estavam acostumados. Por conta disso, na maioria dos países americanos tivemos um período onde o governo passou a ser comandado por um regime que ficou conhecido como “Ditadura Militar”.
Nos anos 80 tivemos, já no final das ditaduras, a globalização econômica gera um colapso nos países esquerdistas, e uma nova visão, agora cada vez mais capitalista, surge no mundo.
O homem, como trabalhador braçal, passa a ter menos valor, afinal, entende-se que o lucro é muito maior quando se investe em desenvolvimento tecnológico e nos meios de informação.
Já no século XXI incertezas envolvem o mundo, que passa a viver uma crise financeira em muitos europeus e até mesmo nos Estados Unidos. Alguns países emergentes cresceram temporariamente, outros decaíram de vez e ainda nos dias atuais muita coisa vem acontecendo. Inclusive aqui mesmo no Brasil, por vários anos tivemos a falsa impressão de um desenvolvimento que estava escondido atrás da “máscara” do crédito, quando o mercado foi aquecido, não por dinheiro circulante, mas por crédito desenfreado que, como uma bolha, uma hora estourou, ocasionando o que vivemos hoje: um país com milhões de inadimplentes.
Isso mostra que a população perde (ou ganha) muito com essas mudanças, e o que vai diferenciar isso é exatamente o quanto esse povo tem conhecimento de educação financeira. Quando temos o mínimo de conhecimento, tomamos precauções que poderão ser muito úteis, evitando perdas e/ou alavancando a renda, dependendo do momento econômico do país.
Claro que esse resultado gerado pela macroeconomia tem relação direta com o desenvolvimento da chamada microeconomia, que, como já foi falado, trata dos diversos mercados, separadamente.
 Este estudo permite que o mercado controle os preços de determinado produto ou serviço, baseando-se principalmente na oferta e na demanda dos mesmos.
Se a oferta (produção) é maior do que a demanda (procura) a tendência é que os preços caiam. Aparentemente isso é bom, porém, nem sempre a queda de preços significa desenvolvimento. Quando uma empresa precisa diminuir seus preços para fazer capital de giro, sua lucratividade é perdida e ao longo do tempo, o efeito dominó vai, consequentemente, afetar todas as etapas de produção, que vai da aquisição de matéria-prima, bens, serviços e claro, mão-de-obra, desencadeando ainda mais problemas no mercado macroeconômico.  Por conta disso, os administradores baseiam-se no é conhecido como “teoria de firma”, quando a empresa tem, como objetivo central, produzir com menor custo, de forma que possa aumentar suas receitas e ser assim, saudável financeiramente.
E enquanto as empresas procuram obter os melhores resultados, cabe aos governos, inclusive o brasileiro, controlar sua macroeconomia, principalmente aumentando ou diminuindo o crédito e o poder de investimento no mercado financeiro, assim como o Brasil já vem fazendo há alguns anos, com a queda da taxa básica de juros, conhecida popularmente como Taxa SELIC.

Por Sandro da Costa Mattos

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