sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Mais barato. Será? Antes de comprar, calcule.

Você faz cálculo pra saber se o que está comprando realmente é o mais barato?
O que vou colocar aqui pode ser considerado um absurdo para a maioria das pessoas, mas, como educador financeiro, não posso deixar de lhe lembrar que dinheiro não leva desaforo pra casa e não aceita desperdícios.
Vou mostrar aqui a importância de observarmos, com um olhar mais criterioso, a relação valor x custo do que estamos comprando pra nossa vida pessoal, bem como é feito num processo de custo de uma empresa.
Muitas vezes as lojas e supermercados nos colocam à frente de "grandes promoções" que, se olharmos com um pouco mais de calma e principalmente, usarmos uma simples calculadora, veremos que não são tão boas assim.
Como exemplo vou usar um produto que é bem apreciado e portanto, bastante consumido pelos brasileiros: a cerveja. 
Normalmente as pessoas levam em consideração apenas a quantidade de latinhas e não fazem a relação preço x ml pra saber o quanto estão pagando por ml do produto. É assim que podemos ver qual vale mais à pena ser comprado.
Sabendo que existe uma vasta gama de tamanho de vasilhames, temos que ficar espertos, pois nem sempre vale à pena comprar a latinha fininha de 269ml ou a comum de 350ml. Tudo é relativo.
Vamos imaginar que, numa mesma prateleira encontramos uma cerveja em lata de 350ml por R$ 2,90. O que precisa der feito é dividir o preço de uma latinha pela quantidade de mls e achar o valor unitário.

R$ 2,90 / 350 ml = R$ 0,000828571428 por ml

Pra saber se a garrafa de 600ml ou o latão de 550ml da mesma marca valem à pena, basta multiplicar esse valor achado por ml pela quantidade descrita no outro volume.

Exemplo: 600ml x R$ 0,000828571428 = R$ 4,971428568 arredondando R$ 4,98
Se a garrafa de 600ml custar acima de R$ 4,98, não vale à pena comprá-la, mas sim a latinha.

Mesmo que apresente uma diferença pequena, numa compra em quantidade razoável (como para uma festa), o valor pode ser considerável. Mesmo na compra em menores quantidades, mas feitas de forma frequente, o quanto isso não significaria como montante ao longo de alguns meses? Pense nisso!

O mesmo pode ser feito com o papel higiênico, comprado em fardos com uma quantidade X de rolos, mas que deve ser calculado por metragem. Pode existir diferença na metragem em marcas similares. Observe isso antes de comprar o "mais barato". O preço do plaqueta do supermercado pode mostrar um valor menor, mas, ele é realmente o que te dá o menor custo?

Importante salientar que, esse cálculo é válido quando comparamos produtos da mesma marca ou similares em qualidade. 

Se liga! Daqui pra frente, toda vez que for fazer compras, não esqueça de levar a calculadora ou de usar a que vem no seu aparelho celular.

Boas compras! Mas dessa vez, boas de verdade! 

Paz, luz, saúde e prosperidade!

Sandro Mattos - Educador Financeiro

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Alimente sua mente

A imagem pode conter: Sandro Mattos, sorrindo

Alimente sua mente com boas leituras. 
Estou no segundo livro de 2020.
@sandro.mattos.educfin 
@sandromattos.mvc.amway 
@sandrocmattos 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Você pode fazer a diferença

Resultado de imagem para você pode fazer a diferençaNo primeiro dia de aula, ela parou em frente aos seus alunos da quinta série e lhes disse que gostava de todos.
No entanto, ela sabia que isso era quase impossível. Na primeira fila estava um garoto chamado Teddy. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e, muitas vezes, suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.
Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.
A senhora Thompson fez isso alguns meses depois que as aulas tinham iniciado. Quando leu a de Teddy ficou surpresa. A professora do primeiro ano havia anotado:
Teddy é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é agradável estar perto dele.
A professora do segundo ano escrevera: Teddy é um aluno excelente e muito querido por seus colegas. Tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave. A vida em seu lar deve estar muito difícil.
Da professora do terceiro ano: A morte de sua mãe foi um golpe duro para Teddy. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.
A professora do quarto ano escrevera: Teddy anda muito distraído e não mostra interesse pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.
A senhora Thompson se deu conta do problema. Lembrou dos presentes que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Teddy, que estava enrolado num papel marrom de mercado.
Os outros garotos riram ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.
Ela disse que o presente era precioso, pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão.
Naquela ocasião, Teddy ficou um pouco mais de tempo na escola. Lembrou-se que ele dissera que ela estava cheirosa como sua mãe.
Nesse dia, a professora Thompson chorou...
Em seguida, mudou sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Teddy.
O menino foi se animando e se tornou o melhor da classe.
Seis anos depois, a professora recebeu uma carta de Teddy contando que havia concluído o ensino médio e que ela tinha sido a sua melhor professora.
Então, um dia, ela recebeu uma carta assinada pelo Doutor Theodore Stoddard, seu antigo aluno Teddy.
Quando os dois se encontraram, no casamento dele, abraçaram-se por longo tempo e Teddy lhe disse ao ouvido: Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.
Ela, com os olhos banhados em pranto, sussurrou: Você está enganado! Foi você quem me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci.
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Mais do que ensinar a ler, escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.
Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor, mostrando que sempre é possível fazer a diferença...

Redação do Momento Espírita, com base
em texto de autor desconhecido.
Em 10.1.2020.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Novas regras do cheque especial

Resultado de imagem para cheque especialDesde 06 de janeiro de 2019 os bancos passaram a adotar as novas regras definidas para a cobrança de juros e tarifas sobre o cheque especial.
Agora, os bancos não poderão cobrar juros acima de 8% ao mês, o que equivale à aproximadamente 150% ao ano, sobre os valores utilizados do limite da conta corrente, o que é bom, se comparado com os índices cobrados até então, cerca de 12% ao mês, ou 300% ao ano.
Porém, as mudanças não param por aí. Se por um lado os bancos perderam com a taxa aplicada dos juros, receberam a autorização de cobrar até 0,25% como tarifa sobre o valor do limite que ultrapassar R$ 500,00, independente do correntista usar ou não o serviço. Desta forma, a pessoa tiver um limite de R$ 1.500,00, será taxado 0,25% sobre os R$ 1.000,00 da diferença, mesmo que o cliente não precise usar deste artifício.
Esse regra passa a valer imediatamente para as novas contas abertas e em julho para as antigas, porém, alguns bancos ainda não definiram se vão ou não passar a cobrar essa tarifa, com receio de perder clientes.
Agora, cuidado! Preste atenção se seu banco não aumentou seu limite, pensando exatamente em conseguir essa tarifação.
O ideal é buscar um limite que não ultrapasse os R$ 500,00 e mais ainda, buscar criar uma reserva financeira que possibilite a não utilização do recurso do cheque especial, quando surgir alguma emergência, pois, mesmo caindo para 8%, os juros cobrados ainda são absurdos, se comparados à taxa SELIC que é de 4,5% ao ano.
Fique de olho!

Sandro Mattos - Educador Financeiro