Nos últimos anos temos notado um
crescimento no interesse da população a assuntos que se referem à educação
financeira, psicologia financeira e tudo que envolve o comportamento pessoal e
a relação com o dinheiro.
O perfil daqueles que possuem
dificuldades financeiras vai desde aquele que ganha um baixo salário, ao que
não tem controle sobre o consumo, gastando muito mais do que seu orçamento
mensal permitiria e em conseqüência, pagando muitos juros ou ficando
inadimplente sem condições de liquidar essa dívida em curto espaço de tempo.
Durante minha pós-graduação em Terapia Financeira eu assisti um trabalho apresentado que se baseou em
pesquisas realizadas com clientes de uma empresa de crédito financeiro e ficou
claro que, a desorganização e muitas vezes o conhecimento apenas básico sobre
finanças eram presentes numa taxa considerável dos entrevistados.
Agora, colocando aqui a minha observação,
trago uma questão: se eles tinham conhecimento, mesmo que básico, porque
erravam, porque ainda assim, tiveram problemas financeiros? Simples, porque a
educação financeira não é o mesmo que finanças pessoais. Está mais ligada ao
comportamento do que aos números. Ser uma pessoa educada vai além de guardar
dinheiro ou de não gastá-lo.
É algo que precisa ser alimentado todo dia, já que
costumes podem levar as pessoas à enormes dificuldades ou ao melhor dos
resultados, especialmente na realização de sonhos, não de forma indevida, mas sim,
com total controle do que e de quando esses poderão ser atingidos.
Por Sandro da Costa Mattos
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