Para
falarmos a respeito de economia, é importante salientar que existe a sua forma
micro (que estuda o resultado de mercados na sua forma singular) e a macro (que
estuda o resultado de todos os mercados). É na macroeconomia que os governos
buscam aumentar o nível de empregos, estabilizar preços, controlar a renda e
obter crescimento econômico.
O
Brasil e o mundo são movidos pela atividade econômica, que afeta diretamente
seu povo local. Desde o final da segunda guerra mundial, até os anos atuais,
muitas foram as mudanças em países de todas as regiões do planeta. Crescimento
e crises mudaram a “cara” do mundo, especialmente durante a chamada “Guerra
Fria”, quando o mundo se dividiu em países capitalistas, que tinham como modelo
econômico e político, os Estados Unidos, e os comunistas, que eram seguidores
da linha econômica e política da extinta União Soviética.
Nos
anos 60 e 70 essa disputa cresceu substancialmente, principalmente nos países
da América do Sul e Central, quando muitos jovens, intelectuais e artistas
abraçaram o conceito esquerdista, provocando num primeiro instante, um impacto
na forte estrutura capitalista que o Brasil e outros países já estavam
acostumados. Por conta disso, na maioria dos países americanos tivemos um
período onde o governo passou a ser comandado por um regime que ficou conhecido
como “Ditadura Militar”.
Nos
anos 80 tivemos, já no final das ditaduras, a globalização econômica gera um
colapso nos países esquerdistas, e uma nova visão, agora cada vez mais
capitalista, surge no mundo.
O homem,
como trabalhador braçal, passa a ter menos valor, afinal, entende-se que o
lucro é muito maior quando se investe em desenvolvimento tecnológico e nos
meios de informação.
Já no
século XXI incertezas envolvem o mundo, que passa a viver uma crise financeira
em muitos europeus e até mesmo nos Estados Unidos. Alguns países emergentes
cresceram temporariamente, outros decaíram de vez e ainda nos dias atuais muita
coisa vem acontecendo. Inclusive aqui mesmo no Brasil, por vários anos tivemos
a falsa impressão de um desenvolvimento que estava escondido atrás da “máscara”
do crédito, quando o mercado foi aquecido, não por dinheiro circulante, mas por
crédito desenfreado que, como uma bolha, uma hora estourou, ocasionando o que
vivemos hoje: um país com milhões de inadimplentes.
Isso
mostra que a população perde (ou ganha) muito com essas mudanças, e o que vai
diferenciar isso é exatamente o quanto esse povo tem conhecimento de educação
financeira. Quando temos o mínimo de conhecimento, tomamos precauções que
poderão ser muito úteis, evitando perdas e/ou alavancando a renda, dependendo
do momento econômico do país.
Claro
que esse resultado gerado pela macroeconomia tem relação direta com o
desenvolvimento da chamada microeconomia, que, como já foi falado, trata dos
diversos mercados, separadamente.
Este estudo permite que o mercado controle os
preços de determinado produto ou serviço, baseando-se principalmente na oferta
e na demanda dos mesmos.
Se a
oferta (produção) é maior do que a demanda (procura) a tendência é que os
preços caiam. Aparentemente isso é bom, porém, nem sempre a queda de preços
significa desenvolvimento. Quando uma empresa precisa diminuir seus
preços para fazer capital de giro, sua lucratividade é perdida e ao longo do
tempo, o efeito dominó vai, consequentemente, afetar todas as etapas de
produção, que vai da aquisição de matéria-prima, bens, serviços e claro,
mão-de-obra, desencadeando ainda mais problemas no mercado macroeconômico. Por conta disso, os administradores
baseiam-se no é conhecido como “teoria de firma”, quando a empresa tem, como
objetivo central, produzir com menor custo, de forma que possa aumentar suas receitas
e ser assim, saudável financeiramente.
E
enquanto as empresas procuram obter os melhores resultados, cabe aos governos,
inclusive o brasileiro, controlar sua macroeconomia, principalmente aumentando
ou diminuindo o crédito e o poder de investimento no mercado financeiro, assim
como o Brasil já vem fazendo há alguns anos, com a queda da taxa básica de
juros, conhecida popularmente como Taxa SELIC.
Por Sandro da Costa Mattos
Por Sandro da Costa Mattos