Num efeito dominó, as pessoas que antes compravam o que queriam, principalmente porque tinham crédito disponível, se viram sem essa opção de mercado. Isso causou queda vertiginosa nas vendas, diminuindo o faturamento das empresas. A consequência é conhecida: sem venda, os fabricantes param a produção e demitem funcionários. Isso também vai atingir toda a rede de comércio e serviços que estão associados ao processo, gerando ainda mais desemprego.
Com mais pessoas desempregadas, o giro de recursos financeiros cai. Vende-se menos ainda
e essa bola de neve só tende a crescer.
Hoje temos mais de 11 milhões de desempregados e creio que, até o final de 2016 esse número deve aumentar, infelizmente.
Como qualquer coisa na vida, pra construir uma economia sólida levamos anos e anos, mas para destruir isso, não precisa muita coisa: o erro inicial desencaia uma sequência lógica de problemas.
Muitos países da Europa e os Estamos Unidos sofreram com a grande crise de 2008, pouco sentida aqui no Brasil, principalmente para quem atuava apenas no mercado interno, mas, chegou a vez do Brasil voltar a ver esse fantasma de perto.
A diferença maior é que, diferente destes países classificados como de "1º mundo", no Brasil a população não tem nenhuma base financeira educacional. Lá, assim como cá, as pessoas passaram por enormes dificuldades, mas conseguiram se reerguer mais rapidamente, o que não vemos normalmente junto à população brasileira, especialmente quando falamos das classes média e baixa, que na crise, sem dúvida nenhuma, são os mais afetados.
A diferença maior é que, diferente destes países classificados como de "1º mundo", no Brasil a população não tem nenhuma base financeira educacional. Lá, assim como cá, as pessoas passaram por enormes dificuldades, mas conseguiram se reerguer mais rapidamente, o que não vemos normalmente junto à população brasileira, especialmente quando falamos das classes média e baixa, que na crise, sem dúvida nenhuma, são os mais afetados.
Por isso questiono as pessoas com duas perguntas que, na maioria das vezes, chocam bastante e as fazem refletir:
1 - "Você está preparado para deixar de receber seu salário, de uma hora para outra"?
2 - "Por quanto tempo você consegue manter seu padrão de vida, ou perto do que você tem hoje, se perder seu emprego"?
Quase que 100% vai dizer que não. E mesmo que alguém fale: "Ah! Mas eu sou empresário, não dependo de um emprego!", poderemos lembrá-lo de que sua empresa é sim seu emprego, já que é dela que se tira o ganha pão e o número de empresas encerradas (juridicamente ou apenas que abaixaram suas portas) é imenso.
Por isso mesmo, oriento a todos que busquem informações, nem que sejam básicas, sobre educação financeira. E quando falo educação, não se trata daquele "economêz" cheio de planilhas, números, matemática; o negócio é comportamental.
Não fique contando com o "ovo no rabo da galinha". Corra atrás e se prepare, até mesmo para o pior.
Já dizia o ditado: "melhor prevenir do que remediar".
Boa sorte!
Paz, luz, saúde e prosperidade!
Sandro Mattos
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