quinta-feira, 28 de setembro de 2017

O que você está fazendo por você?

A imagem pode conter: oceano, natureza e atividades ao ar livreO que você está fazendo por você? 
(Por Sandro Mattos)

Todos nós queremos crescer, no sentido figurado da palavra, em todos os campos e níveis que nos envolvemos. Ocorre que muitas vezes essa busca não é equilibrada como deveria ser. Esse desenvolvimento deve ser interno e externo. Deve atingir corpo, mente e espírito. Deve ser financeiro, familiar, profissional e de relacionamento social.
Ocorre que na maioria das vezes buscamos apenas um ponto desse pra "cair de cabeça", e esquecemos dos demais. Podemos até, num erro ainda maior, desconsiderar totalmente algum ou alguns desses pontos importantes para o equilíbrio do ser humano. Quando uma árvore cresce só para um lado, cedo ou tarde ela cairá ao chão.
E aí vem a pergunta: "O que você está fazendo por você?". Sim, porque somos todos como árvores. Temos raízes que nos sustentam nas horas de vendaval, somos podados de vez em quando, geramos frutos e até sementes. Mas sem equilíbrio, tudo cai por terra.
Então não esqueça de cuidar do seu espírito, do seu intelecto, da sua ética e moral, da sua família, do seu dinheiro, da sua saúde, das suas amizades, do seu trabalho e da natureza.
Viva a vida e curta os momentos felizes que lhe for proporcionado.
Paz, luz, saúde e prosperidade.
Sandro Mattos
28.09.2017

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Amor sem preço

Imagem relacionadaHavia um garoto que, nos seus quase oito anos, adquirira um hábito nada salutar. Tudo para ele se resumia em dinheiro. Queria saber o preço de tudo o que via. Se não custasse grande coisa, para ele não tinha valor algum.
Nem se apercebia o pequeno que há muitas coisas que dinheiro algum compra. E dentre essas coisas, algumas são as melhores do mundo.
Certo dia, no café da manhã, ele teve o cuidado de colocar sobre o prato da sua mãe um papelzinho cuidadosamente dobrado. A mãe o abriu e leu:
Mamãe me deve: por levar recados - três reais; por tirar o lixo - dois reais; por varrer o chão - dois reais; extras - um real. Total que mamãe me deve: oito reais.
A mãe espantou-se no primeiro momento. Depois, sorriu, guardou o bilhetinho no bolso do avental e não disse nada.
O garoto foi para a escola e, naturalmente, retornou faminto. Correu para a mesa do almoço.
Sobre o seu prato estava o seu bilhetinho com os oito reais. Os seus olhos faiscaram.
Enfiou depressa o dinheiro no bolso e ficou imaginando o que compraria com aquela recompensa. Mas então, percebeu que havia um outro papel ao lado do seu prato. Igualzinho ao seu e bem dobrado.
Abriu e viu que sua mãe também lhe deixara uma conta.
Filhinho deve à mamãe: por amá-lo - nada. Por cuidar da sua catapora - nada. Pelas roupas, calçados e brinquedos - nada. Pelas refeições e pelo lindo quarto - nada. Total que filhinho deve à mamãe - nada.
O menino ficou sentado, lendo e relendo a sua nova conta. Não conseguia dizer nenhuma palavra. Depois se levantou, pegou os oito reais e os colocou na mão de sua mãe.
A partir desse dia, ele passou a ajudar sua mãe por amor.

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Nossos filhos são Espíritos que trazem suas virtudes e suas paixões inferiores de outras existências. Cabe-nos examiná-las para auxiliá-los na consolidação das primeiras e no combate às segundas.
Todo momento é propício e não deve ser desperdiçado.
As ações são sempre mais fortes que as palavras.
Na condução dos nossos filhos, cabe-nos executar a especial tarefa de agir sempre com dignidade e bom senso, o que equivale a dizer, educar-nos.
Com exceção dos filhos extremamente rebeldes, uma boa dose de amor somada à energia, sempre dá bons resultados.

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É no lar que recebemos os primeiros ensinamentos sobre as virtudes.
Na construção do senso moral, dos conceitos de certo e errado são muito importantes os exemplos dados pelos pais.
É no doce mundo familiar que se adquire o hábito da virtude que nos guiará as ações quando sairmos mundo afora.

Redação do Momento Espírita.

Em 1º.9.2017.