quarta-feira, 22 de maio de 2019

7 dicas para evitar o endividamento


Resultado de imagem para como evitar endividamento


De cada dez pessoas que comparecem ao Procon da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), seis estão em busca de auxílio para resolver problemas de dívidas. Por isso, em menção à Semana Nacional de Educação Financeira, comemorada até o dia 26 de maio, o órgão elaborou algumas dicas para orientar os mineiros a fugir de "bolas de neve". As atitudes, garante o Procon, são urgentes em tempos de crise econômica.
Confira a lista:
1. Faça uma equação mágica
Preciso disso? Posso pagar? Tenho que comprar agora? Essas são as três perguntas que fazem parte de uma equação feita pelo coordenador do Procon, Marcelo Barbosa. De acordo com ele, se alguma das respostas for "não", não é necessário comprar. "Deixe para quando a resposta for 'sim' para as três perguntas", diz.
2. Converse francamente com a família
De acordo com o Procon, toda a família deve ter consciência do orçamento mensal fixo. Isto é, o total dos ganhos recebidos pelos membros que trabalham ou que recebem algum auxílio, como aposentadoria ou pensão. Por isso, converse francamente para evitar dívidas.
3. Identifique os gastos mensais obrigatórios
Depois que o grupo familiar se entendeu e determinou o valor mensal, a dica é identificar os gastos obrigatórios, como contas de água, luz, telefone, condomínio, internet, supermercado, combustível, entre outros. O órgão explica que, apesar de parecer fácil, muitos trabalhadores não conseguem mudar hábitos de consumo e abrir mão de confortos. O orçamento pode não caber no bolso.
4. Conte com a colaboração
Agora, se os gastos extrapolam, a sugestão é que haja colaboração por parte de toda a família e, claro, força de vontade para driblar o momento. Segundo sugere o Procon, o smartphone pode aguardar mais um tempo para ser trocado. Uma viagem ou compras no shopping podem ser adiadas e outras medidas, como diminuir o plano de internet e adotar meios mais baratos de se locomover, por exemplo, são positivas.
5. Evite endividamento
Livrar-se do cheque especial e do "crédito rotativo" do cartão de crédito é essencial para evitar a "bola de neve". Conforme o Procon da ALMG, esses dois produtos são os maiores causadores do superendividamento por cobrarem juros acima do razoável e tornando a dívida "impagável" em poucos meses.
6. Negocie as dívidas
Se existe a dívida, a melhor forma é negociá-la. Seja diretamente com o credor, ou, até mesmo, com mediação dos órgãos em defesa do consumidor. Eles podem tentar acordos que sejam favoráveis ao trabalhador. Outra opção é pedir a  portabilidade da dívida para instituição que ofereça juros mais baixos. 
7. Não descuide
Caso a situação esteja, digamos, controlada, a ideia é não descuidar. Pois, para o Procon, despesas inesperadas, como doenças, acidentes, obras, podem surgir. De acordo com o órgão, o ideal é que a família faça uma poupança de 10% a 20% do orçamento para esses imprevistos. 
Fonte: Procon da Assembléia


terça-feira, 14 de maio de 2019

Problemas financeiros podem causar até depressão


Uma dívida aqui, outra ali e você já está dormindo mal, sem apetite ou ânimo? Fique atenta: o seu emocional pode estar abalado

Por Cíntia Marcucc








Todo mundo sabe que quando o dinheiro começa a ficar curto, logo vêm os problemas. É estressante tentar encaixar tudo no orçamento! Quando isso não é possível, e as contas começam a atrasar, é muito comum que a dívida inicial vire uma bola de neve: cheque especial, empréstimos no banco, pagamento do mínimo do cartão… A preocupação vira uma constante e passa até a prejudicar a saúde! Dores de cabeça, de estômago, ansiedade, medo e até casos de depressão estão sendo ligados ao superendividamento, sabia? E uma pesquisa do Serasa Experian mostra que 54 milhões de brasileiros começaram 2015 inadimplentes, o que representa aproximadamente 40% da população adulta. Ou seja: não precisa se desesperar, você não é a única!

Resolvendo o X da questão

Mas afinal o que é melhor resolver primeiro, as dívidas ou a depressão? Segundo Patrícia de Rezende, psicóloga e especialista em orientação do comportamento financeiro, uma coisa independe da outra, mas ao cuidar de uma fica mais fácil colocar a outra nos trilhos também. “Quando uma pessoa está deprimida, pode ficar tomada por pensamentos negativos, distorcer a realidade e não enxergar solução para nada”, diz. Quando a depressão é tratada, a tendência é de que a pessoa consiga analisar melhor a situação e enxergar saídas para sanar as dívidas. Do outro lado, conseguindo pagar as contas, a pessoa se sente aliviada e os sintomas da depressão podem diminuir.

Pensamento positivo!

As coisas ficam mais complicadas quando a pessoa começa a entrar em uma sequência de pensamentos que não resultam em atitudes. Deve-se prestar atenção quando alguém começa a repetir os seguintes pensamentos e falas: “Não vejo saída”, “Não tem jeito”, “Já tentei de tudo”, “Nada do que eu faço dá certo” e “Eu não vou conseguir”. Caso você note que se sente assim ou que alguém próximo age dessa forma, é uma boa hora para procurar ajuda. “O primeiro passo é a terapia com psicólogos. Se for necessário, serão indicados medicamentos”, explica Patrícia. A especialista ainda alerta que não é preciso ter vergonha, nem de ter depressão, nem de ter dívidas. Segundo ela, o que a pessoa não pode de jeito nenhum é deixar que isso domine tudo. Buscar ajuda, seja em conselhos para acalmar a cabeça, seja para conseguir renegociar os débitos e organizar as finanças, é sempre a melhor atitude!

Ele não é o único culpado

De acordo com a especialista, é preciso ir com calma antes de culpar o dinheiro por tudo. “Muitas pessoas têm predisposição para depressão, e o problema pode ou não se manifestar em uma situação de estresse, como quando se tem dívidas, por exemplo”. Além disso, não é qualquer tristeza que pode ser classificada como depressão. É bom estar atenta a isso! É normal ficar um dia ou dois mais pra baixo, chorar e ficar preocupada quando falta dinheiro. E é fundamental tentar entender o que está acontecendo nas suas finanças ou nas da sua família, compreender o que levou a essa situação, pensar em como resolver e tomar atitudes para tentar solucionar o problema.



segunda-feira, 13 de maio de 2019

Economizar comprando pela internet


Conheça https://magazinevoce.com.br/magazinesandromattos/

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Formas de empreender


Resultado de imagem para empreender
Empreender vai muito além de ter ou não um negócio próprio. Podemos empreender em vários campos da nossa vida, entre os quais destacamos:




1 – Empreender a família

Devemos aplicar educação financeira na família, e para isso, cada um dos membros da mesma precisa ser introduzido neste contexto. Para as crianças é importante inserir a mesada, podendo utilizar algumas ou todas as formas de aplicá-la: mesada voluntária, de terceiros, de troca, financeira, econômica, social, empreendedora e ecológica. Também não podemos deixar de alertar sobre os erros capitais: desequilíbrio , violação, ruptura, permissão, desmedida, remuneração e sonegação.

2 – Empreender a saúde

Devemos mostrar às pessoas a importância de se cuidar do corpo físico e da mente. Uma vida saudável, com atividades físicas, boa alimentação, etc vai gerar menos despesas no futuro com médicos e tratamentos, além de permitir uma sensação muito melhor no dia-a-dia.  Mostre possibilidades baratas e até gratuitas.

3 – Empreender o “olhar sobre o mundo”

Vivenciar o “EU” é importante. Muitas vezes buscamos as respostas no outro, sendo que cada um de nós é um “universo próprio”.  Busque apenas mentalizações positivas.

4 – Empreender o tempo

O tempo não é renovável, por isso, uma vez perdido, não se recupera mais, porém, precisamos ter foco, ser dinâmico, sem pensar que o mais importante é a velocidade. Mais vale buscar um caminho seguro, mesmo que este demore um pouco mais, do que pegar “atalhos” que nos coloque em problemas posteriores. Valorize o que merece ser valorizado. Não perca tempo com temas que não valem à pena. Lembre sempre que a vida é um ciclo, e que, muitas vezes, o que não foi feito agora ou o que foi feito de forma errada, vai influenciar no resultado. Porém, não viva exclusivamente para o dinheiro. Viva a vida e se relacione com a família, amigos, vizinhos, pois a presença é importante para uma vida “vivida”.

5 – Empreender o conhecimento e a educação

Não confundir conhecimento com educação é primordial. O conhecimento é teórico, as ser educado é praticar o que é necessário, é ter um método, é saber o que é correto e realmente aplicá-lo. Saber usar esses dois planos de forma consciente e equilibrada é importante e dá enormes resultados.

6 – Empreender a política

Política é a arte de se relacionar, por isso vai além de questões governamentais. Temos que ser políticos na nossa vida diária com a família, no emprego, nas questões sociais, na religião, na escola, etc. Temos que buscar essa habilidade para conseguirmos os resultados esperados. Muitas vezes vale mais o “jogo de cintura” do que levar tudo “à ferro e fogo”.


7 – Empreender do negócio

Busque trabalhar não apenas pelo dinheiro, mas, e principalmente, pelo prazer de trabalhar, ou seja, devemos gostar ou até amar aquilo que fazemos. Quando a pessoa atua em algo que não gosta, dificilmente se adapta e cedo ou tarde aparecerão desequilíbrios nos resultados, entre eles, o financeiro.


Em resumo, seguindo o conceito de que empreender é ter resultados saudáveis em primeiro lugar, deixamos claro a importância de se ampliar a visão do empreendedor no negócio profissional e no negócio família, valorizando tempo, educação e saúde, pois isso garante a sustentabilidade financeira de forma política e global.

Sandro Mattos - Educador e Terapeuta Financeiro